terça-feira, 29 de novembro de 2011

Implantação do Governo Geral


Para apoiar as capitanias hereditárias, a metrópole resolveu criar um centro administrativo. O governo Geral, para sede deste foi fundada a cidade de Salvador, na Bahia. Os capitães donatários continuaram existindo, mas vários poderes que eles possuíam foram transferidos para a autoridade do governador geral do Brasil.O governador escolhido e nomeados diretamente pelo rei, era incumbido da defesa militar interna e externa, da Justiça, da arrecadação dos tributos devidos à Coroa, do estimulo ás atividades econômicas e á fundação de vilas e povoações .
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1449 a 1553) fundou engenhos de açúcar e trouxe animais que não existiam no Brasil como touro e vacas, para estimular a instalação de engenhos de açúcar. Ele libertou seus proprietários de impostos.
Tomé de Souza (1449 a 1553)


Os governadores gerais tiveram dificuldades para impor sua autoridade, por causa da resistência dos capitães donatários e fazendeiros e da extensão dos territórios a ser administrado. O dilema da centralização administrativa repousava em que, ale, de atrair colonos e mantê-los nos domínios do alem mar, precisava ao mesmo tempo de controlá-los e governá-los. Assim enquanto alguns poderes eram retirados das mãos dos capitães donatários e fazendeiros, estabeleceram-se órgãos e instituições em que eles pudessem participar do exercício da política e da administração.








Salvador no século XVII, além de sede do governo geral, era também um grande centro econômico, onde viviam grandes comerciantes ligados ao monopólio colonial e ao trafico de escravos. Em 1750, cerca de metade de sua população era composta por escravos.



Nas vilas foram criadas as câmeras municipais, encarregadas das funções administrativas, judiciais, políticas e financeiras locais também, chamadas de câmeras de homens bons, elas eram uma espécie de prefeitura. Cuidavam de tarefas como calçar as ruas com pedras, botar óleo de baleia nos lampiões das ruas, construir chafarizes para que a população tivesse água.

Essas câmeras não tinham nada de democrático. Só podiam participar delas os “homens bons”. Isto é, homens ricos e que comprovadamente não tivessem “ sangue impuro”, ou seja , que não fossem descendentes nem judeus nem negros.

Duarte da Costa foi o segundo representante da Coroa Portuguesa que controlou politicamente o Brasil no período dos governos gerais. Chegando ao território colonial em julho de 1553, ele veio para substituir o governador Tomé de Souza que havia pedido ao rei Dom João III para deixar o cargo concedido pela autoridade real. Em linhas gerais, sua administração teve que enfrentar diversos problemas que colocavam em risco a manutenção dos domínios lusitanos. Na sua chegada ao Brasil, ele veio acompanhado por um grupo de padres jesuítas entre os quais estavam José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. A atuação destes dois clérigos foi de grande importância no processo de formação dos primeiros centros urbanos e instituições de ensino da colônia.No ano de 1555, este governador enfrentou sérios problemas com a tentativa dos franceses em consolidar uma colônia na região do Rio de Janeiro. O conflito desenvolvido após a chegada dos franceses foi de extrema dificuldade, pois os invasores contavam com o apoio militar dos índios que lutavam contra a presença dos portugueses. Ele permitiu a utilização da mão de obra indígena.












Referências Bibliográficas:

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. Volume único;ed - Nova Geração.2007;
SCHMIDT, MárioNova História Crítica. 6°série;ed - Nova Geração.2007;



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