domingo, 27 de novembro de 2011

Os primeiros 30 anos da América Portuguesa :A criação do sistema de Capitanias Hereditárias.

Período pré-colonial

Junto com Pedro Alves Cabral, veio para o Brasil o Sr. Pero Vaz Caminha, que escreveu para El rei de Portugal D. Manoel, na carta ,descreveu a terra “achada” com palavras medidas e com entusiasmo sem exageros e demonstrou ta,bem surpresa côas as índias nuas, fato que entrou em choque com os costumes da cultura européia.
 Ritual indígena, que tanto surpreendeu os portugueses, considerando-os sem cultura.Será? Sem cultura ou apenas uma cultura própria de um povo ,diferente dos Europeus?


Pelo fato dos índios não possuíram ouro ou produtos de qualidade para serem vendidos na Europa. Caminha, concluiu que, o melhor seria converter os índios ao Cristianismo e usar o Brasil de escala para Portugal até as Índias. Que era o real interesse e objetivo de Portugal, a chegada ao Brasil não passou de um mero acaso, devido aos fortes ventos que os obrigaram a se afastarem do Norte da África.

Etnocentrismo: conceito dado ao processo de opressão cultural sofrido pelos índios, onde os portugueses impuseram sua cultura sob os indígenas, considerando que estes não possuíam nenhuma.
Neste período pré-colonial (1500-1532) foram enviados ao Brasil alguns navios para extração do Pau-Brasil. Quem participava deste processo, cortando as madeiras e levando aos navios eram os índios. O meio de troca entre objetos que os índios apreciavam por pau-brasil recebeu o nome de escambo.
O valor do pau-brasil inicialmente era pequeno, somente no século XVII é que foi explorado em maior escala, como complemento a economia açucareira. Não era só o pau-brasil que os interessava. 
O Pau-Brasil é uma árvore ,pouco conhecida pelos próprios brasileiros,pois sua exploração foi tamanha pelos portugueses que este quase se extinguiu.


Pau-Brasil florido
fotosdeplantas.com.br

As peles de animais, como a da onça,ta,bem eram vendidas por um bom preço. As explorações dos produtos aqui no Brasil eram feitos sob o monopólio da Coroa portuguesa. Os comerciantes precisavam de autorização do rei e tinham de pagar imposto igual a um quinto de tudo que tivessem trazido do Brasil.
Devido à imensidão daquele continente, no inicio dos séculos XVI, o governo de Portugal enviou expedições para percorrer o litoral brasileiro, a fim de conhecê-lo geograficamente.

Além dos bichos os portugueses também se deparavam com corsários (pitaras a serviço do estado) e também com franceses, holandeses e ingleses ma costa brasileira. Eles também pegavam pau-brasil  e assaltavam os navios da rota Portugal - Índias. Estes ainda contavam com a ajuda de grupos indígenas rivais, que alternavam ma aliança com portugueses ou com franceses.
O governo português enviou ao Brasil expedições guarda-costas que capturavam os corsários. Certa vez, os piratas sofreram um castigo terrível. Depois de torturados, foram amarrados e enterrados ma areia. Só as cabeças de fora. Quando a maré subiu, morreram afogados. O que nos leva a pensar: quem era mais violento, os piratas ou os que combatiam os piratas?

Em 1532 chegou ao Brasil, à primeira expedição colonizadora oficial, chefiada por Martim Afonso de Souza. Com ele cerca de 400 pessoas que fundaram a primeira Vila São Vicente, no litoral paulista.
O Estado Português tão ocupado no Oriente precisava do auxilio de particulares para colonizar o Brasil. Daí a criação em 1534 das famosas capitanias hereditárias. O Brasil para os portugueses era bem menor do que hoje devido o tratado de Tordesilhas com a Espanha.





A carta de doação dava ao donatário a “posse” de capitanias, mas não a propriedade. O rei determinava que o donatário pudesse explorar como quiser, contando que pagasse impostos. Seus filhos e descendente herdariam os direitos, mas à terra continuaria pertencendo à Coroa.
Os forais eram documentos que mostravam os direitos e deveres dos donatários. Podiam explorar ouro caso achassem, mas deveriam pagar impostos.








Referências Bibliográficas:


SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. Volume único;ed - Nova Geração.2007;
SCHMIDT, MárioNova História Crítica. 6°série;ed - Nova Geração.2007;


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